Os chamados ETFs (Exchange Traded Funds) são fundos que buscam espelhar a composição de uma carteira ou índice de mercado (ex. Ibovespa, SMLL, Dividendos, etc.) e tem suas cotas negociadas em Bolsa de Valores. Sua origem remonta a meados de 1989 nos Estados Unidos.

Como vantagens desse tipo de instrumento podemos citar a maior praticidade e rapidez tanto no momento de entrada quanto de saída da posição quando comparado com a gestão de vários papéis separadamente. Por exemplo, o índice Bovespa é composto por mais de 60 papéis e em quantidades fracionadas, o que não torna uma tarefa fácil para o investidor pessoa física distribuir por conta própria seus recursos fielmente ao do índice.

Características dos ETFS:

• Investir em um conjunto de ações a partir de um único contrato (fundo);
• Diversificação;
• Os dividendos são automaticamente reaplicados no próprio ETF;
• Negociados em bolsa, como as ações, os ETFs também possuem código de negociação, cotação e livro de ofertas.
• Redução de custos operacionais;

Nos Estados Unidos os ETFSs já estão consolidados, mas no Brasil  dos 15 ETFs existentes, até a data desse artigo, somente o referenciado no Ibovespa (BOVA11) possui alta liquidez. Os demais têm uma média diária inferior a 100 negócios por dia. Ou seja, no dia a dia ainda há uma grande dificuldade de construir carteiras com perfis específicos a partir dos ETFs disponíveis no mercado brasileiro.